2017 está pedindo passagem, e junto com o novo ano, a necessidade das empresas já consolidadas, das startups e dos futuros empreendedores é de mudar o cenário econômico que vem se deteriorando desde 2013/2014. A busca pelo novo – inovações em todos os sentidos e áreas – para que as empresas voltem a receber investimentos e cresçam, gerando empregos e fomentado os negócios para o bem de toda a economia, é pauta da maioria das reuniões de planejamento para o próximo ano.
Contudo, apenas discutir, propor ideias e fazer projeções não basta. É preciso romper com algumas estruturas que já não funcionam com tanta eficácia e agir com determinação e serenidade para implantar novas medidas.
Um bom começo é planejar ações e decisões, considerando as forças internas e externas do seu negócio e definindo muito bem os seus objetivos e as prioridades. Aplicando três conceitos básicos de planejamento e administração, as chances de ser assertivo e obter resultados positivos aumentarão muito. Vamos falar de benchmarking, downsizing e empowerment.
Analisar os líderes de mercado é um bom começo. Desta forma, é possível entender qual o caminho trilhado e quais os desafios enfrentados. Mas não pode ser uma análise míope e focada apenas no sucesso dos grandes players, mas sim, procurando principalmente, entender os erros e fracassos e encontrar oportunidades ainda não exploradas. Há muitos casos de empresas que descobriram nichos de mercado muito favoráveis dentro do processo de benchmarking.
Uma tendência mundial é o downsizing. As empresas estão buscando mecanismos para tornarem suas operações mais enxutas. Não apenas para diminuírem custos, mas sim, tornarem as empresas mais competitivas e livres de burocracias desnecessárias. “Enxugar” o negócio abre oportunidades para que novos horizontes se abram, tanto para os empresários e executivos, quanto para os colaboradores, pois o mercado é muito duro para quem não tem foco em produtividade e competitividade. Se a empresa estiver focada nisso, uma reengenharia de processos abrirá espaços onde provavelmente ninguém enxergou antes. Isso gera inclusive, espaço para a chegada de novos fornecedores e parceiros.
Contudo, uma reestruturação passa pela gestão de pessoas. Todos querem ter equipes de alto desempenho, engajadas, éticas e focadas nos objetivos da empresa. Mas como isso é possível numa época em que os jovens têm uma visão diferente da cultura autocrática de gestão humana? Empoderar os colaboradores é fundamental para competir numa nova era, a era digital e dos empreendedores que buscam fazer a diferença, mesmo em pequenas coisas do dia a dia. Empowerment significa dividir as responsabilidades e dar autonomia às pessoas na organização para que os problemas mais simples possam ser resolvidos com o menor transtorno possível, para o cliente e a empresa.
Na verdade, não é fácil. O grande desafio será mudar a visão que se tem do negócio, do mercado, dos clientes e dos colaboradores. Buscar encontrar segmentos e espaços onde as necessidades possam ser exploradas gerando ganhos, mesmo que no curto prazo. A concorrência vai ficar cada vez mais acirrada. A economia é feita pelos agentes econômicos, e estes (empresas, famílias e governo) precisarão fazer mais, com maior eficácia e cada vez mais rápido. É essa atitude que levará o planejamento que a sua empresa fez para o próximo ano ser mais assertivo.
[Publicado no portal PartnerSales Escrito por Moises Bagagi]
Comments