As empresas tem buscado cada vez mais encontrar maneiras de tornarem seus processos mais enxutos.
Fala-se muito da aplicação de novas tecnologias, da busca por inovações e também do preparo técnico e emocional.
Baseados nos exemplos de startups de sucesso do Vale do Silício, a colaboração deveria ser a ferramenta fundamental da gestão e operação.
Uma empresa que não tem colaboração interna, não consegue colaborar com o meio externo. A questão é atual e estratégica, mas muitos executivos ainda não entenderam e que por consequência, não aplicam. Mas afinal,porque pensar em colaborar, se deveríamos pensar em melhores praticas para gerir, inovar e simplificar?
Gestão, de maneira sucinta, significa cuidar. Inovar, mudar paradigmas e simplificar, tornar as coisas mais fáceis.
Esse é o grande desafio dos próximos anos, e se engana quem pensa que “o jogo está para começar”. O jogo já começou. Entender a questão da colaboração para inovar e simplificar é fundamental.
Um dos grandes problemas nas empresas é a rivalidade entre as áreas. A área de vendas não respeita o financeiro, que por sua vez não respeita o marketing,que não se preocupa com a logística. Isso é muito comum e coloca a companhia em um ciclo vicioso, levando a aumento de custos, perda de margens, de clientes e até deturpação da imagem.
Outro problema é a falta de planejamento. Poucas empresas levam a sério os processos orçamentários, as estratégias de marketing e os desafios da logística e o atendimento. Também há a falta de clareza de propósito da empresa. Porque fazemos o que fazemos? Onde queremos chegar?
Quais nossos pontos fortes e fracos? Isso gera desmotivação e perda de engajamento da equipe.
Outra questão é a miopia gerencial, que mina os colaboradores e suas contribuições, além do desempenho empresarial, causando perdas, rupturas entre departamentos e alta rotatividade de pessoal. Há diversos problemas, mas os citados são especialmente nocivos às companhias já que todos eles começam com a falta de colaboração. Isso fica evidente no momento em que os departamentos da empresa entram em conflitos, quando não há um planejamento adequado das ações estratégicas e operacionais, acarretando confusão de quanto ao proposito da organização e por fi m, tornando os gestores “míopes” quando se trata de aumentar a competitividade e inovação. A colaboração é uma “tecnologia” a serviço da gestão e que leva, invariavelmente a inovação e simplificação.
Tecnologia não está somente ligada à informática e as inovações concernentes a dados, internet e comunicação, mas a toda inovação que envolve desenvolvimento de técnicas, ferramentas e métodos para a solução de problemas.
Logo, colaborar é – ao mesmo tempo – uma ferramenta, uma técnica e uma metodologia para solucionar problemas. Traz inovação às empresas, pois, como diz um popular ditado, duas cabeças pensam melhor do que somente uma. Ou seja, na troca de experiências, ajuda, contribuição, apoio e envolvimento de pessoas e equipes –além de empresas – surgem novas ideias e uma visão mais clara de como as dificuldades e desafios podem ser superados. Colaborar cria uma atmosfera positiva e geradora de novos aprendizados, motivando e engajando.
E é natural que uma empresa com colaboradores e gestores motivados e engajados, colaborativos e pensantes, alcancem melhores resultados. Além disso, a inovação, desde que bem planejadas, aplicada e num ambiente saudável leva a simplificação de processos. E processos mais simples são mais baratos, além de contribuírem para a melhoria continua. Processos caros e complexos acabam sendo abandonados e não contribuem com a melhoria do desempenho. Por isso, para que as empresas tenham uma gestão eficaz e resultados satisfatórios e sustentáveis, é preciso inovar e simplificar. E pode-se ter isso colaborando. Quanto custa colaborar?
[Publicado no Portal PartnerSales – Escrito por Moises Bagagi]
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