Qual a diferença fundamental entre você leitor e a empresa que você trabalha? Ambos precisam de receitas. Ambos têm gastos. Ambos estão no mercado. Ambos são pessoas. Ambos têm direitos e obrigações. Ambos dependem do trabalho. Ou não é assim?
Basicamente, quem lê é uma pessoa física e para quem você trabalha, é uma pessoa jurídica.Isso é incrivelmente a única diferença fundamental entre pessoas e empresas.
E por esse motivo, este artigo é focado em você leitor. Na empresa que o seu corpo, sua mente e suas experiências representam. Os humanos têm necessidades – relacionadas com a sobrevivência – e desejos – relacionados ao bem estar e ao status – que norteiam a tomada de decisões, a gestão dos seus princípios e atividades e direcionam os seus resultados, que podem ser positivos ou negativos, de acordo com as expectativas de cada um.
A nossa receita “humana” está – normalmente – vinculada aos nossos rendimentos (salários). Na empresa, vinculada à venda de produtos e serviços. Os nossos gastos, da mesma maneira, estão vinculados às nossas necessidades e desejos (alimentação, moradia, estudos, patrimônio e lazer) e nas empresas, às operações (compra, produção e administração).
As pessoas obtêm receitas vendendo sua mão de obra – incluindo estudos e experiência que contribuem para as empresas obterem receitas efetivamente transformado que contribuem para as empresas obterem receitas efetivamente matérias primas e prestando serviços. Se as pessoas ganharam mais do que gastam, têm lucro. As empresas, também. Se gastarem mais do que ganham, têm prejuízo, seja pessoa física ou pessoa jurídica.
Cumprir todo o processo orçamentário somente por desencargo (pra inglês ver) e não fazer a gestão posterior, de nada adianta. Fazer um orçamento sem ter bases sólidas e metodologia adequada, de nada adianta. Melhor, não fazer nada, já que apenas há de se perder tempo e dinheiro.
Há varias metodologias para compor um bom orçamento, mas a que mais me chama atenção – e dos clientes que tenho atendido e dos meus alunos – é a metodologia OBZ (Orçamento Base Zero), que consiste –simplesmente – em repensar a empresa ano a ano, etapa a etapa, sempre começando do zero. Isso mesmo, o ponto de partida não é o histórico do ano anterior. Não basta acrescentar a inflação e agregar uma taxa de crescimento real. É preciso estudar – e muito bem – o mercado e suas demandas,novas tecnologias, perfil de clientes e como a empresa deverá se comportar no futuro. novas tecnologias, perfil de cliente e como a empresa deverá se comportar no futuro. A experiência passada ajuda. E muito. Mas não se pode pensar no futuro, olhando para o retrovisor.
Por isso, quando o ser humano vive uma crise – moral, sentimental ou profissional – ele tende a começar do zero. E não precisa morrer. Basta se reinventar. Por que com as empresas não pode ser igual?
[Publicado no portal PartnerSales – Escrito por Moises Bagagi]
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